Blog do Micael
A transformação pela arte
Por Katia Geiling
Trazer arte e cultura para as vielas do Jardim Boa Vista. Oferecer às crianças e jovens do bairro a oportunidade de conversar (e de se encantar) com poetas, músicos, fotógrafos, grafiteiros, dançarinos e artistas das mais variadas linguagens que produzem obras de qualidade — e que quase nunca chegam às periferias.
Essa é a proposta do Coletivo Vie La En Close, criado em 2010 na favela do Morumbizinho, comunidade vizinha do Colégio Micael. O principal projeto do grupo é a Vielada Cultural, que no próximo sábado chega à sua 12a edição homenageando Raquel Trindade, uma das grandes artistas da cultura popular brasileira, que faleceu aos 81 anos no último dia 15 (veja programação completa abaixo). A sede do coletivo funciona desde 2015 num espaço cedido pelo Micael, no local onde antes ficava a Creche Nova Esperança.
O poeta Giovani Baffô, cofundador do Vie La En Close, nascido e criado no Morumbizinho, conta que desde pequeno se sentia diferente das outras crianças: gostava de literatura e de músicas que não tocavam nas FMs. Ele acredita que a convivência com uma professora da EMEF Solano Trindade que era mãe de um aluno do Micael tenha contribuído para o despertar de seu interesse pela arte. “A Bernardete ia em casa e me ensinava jogos, me ensinava a fazer tricô, a pintar. Fui acompanhado por ela dos 7 aos 10 anos. Eu não sabia porque era diferente da molecada, mas depois liguei os pontos: era por causa da Bernardete. Fui crescendo com essa onda de arte”, lembra.
Naquela época, a professora Bernardete Sulzbach fazia parte do grupo de pais, educadores e amigos do Colégio Micael que fomentou a criação da ACOMI (Associação Comunitária Micael), organização apoiada pela escola que realiza no bairro um trabalho socioeducativo fundamentado na pedagogia Waldorf.
Sempre que podia, Giovani saía do Jardim Boa Vista para saciar sua sede por cultura. Vivia em bibliotecas e acompanhava a programação de shows gratuitos da cidade. Adorava assistir às peças encenadas no Colégio Micael. “Vi muitas. Foram a base de teatro que eu tenho hoje.” Com o tempo, começou a pensar em formas de trazer arte para o lugar onde nasceu. Em 2000, criou o Invasão Cultural no Boa Vista. As ações foram ganhando corpo e parceiros, muitos deles do próprio bairro.
Em 2016, seis anos após sua fundação, o coletivo Vie La en Close foi um dos 30 contemplados pela 1º Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo. A Vielada Cultural hoje é um marco cultural em São Paulo, atraindo pessoas de outras regiões da cidade e até de outros estados. “O Micael devia participar disso. A gente gostaria de ter um palco do Micafest no meio da comunidade! A Vielada pode ser um passo para a molecada do colégio se misturar lá”, sugere Giovani.
Ao longo do ano, o coletivo também oferece oficinas de diversas linguagens artísticas para os moradores do Boa Vista. “Com elas, as crianças podem se experimentar nas artes, não apenas apreciar”, ressalta a educadora Ana Carolina Laet, integrante do Vie La en Close.
“Depois desses anos todos de trabalho do coletivo, hoje a gente vê na comunidade criança que quer tocar um instrumento, que tem essa gana de ser músico”, conta Tiago Ferraz, integrante do Vie La en Close e ex-funcionário do Micael. Assim como Giovani, Tiago nasceu no Morumbizinho e frequentou as atividades da ACOMI quando criança. “Sou muito grato a tudo o que recebi ali. Hoje sou voluntário e dou aulas de dança de salão na ACOMI”, finaliza.
“Ser pai é também saber se tornar desnecessário”
Por José Carlos Machado, médico escolar
Educar um filho não é tarefa fácil. Mas todos nós recebemos um dia essa incumbência e a exercemos, quando éramos principiantes, da maneira que podíamos, geralmente com força de vontade e, certamente, com boa intenção — que descobrimos depois não serem suficientes. Mesmo assim insistimos, brigamos, erramos e, finalmente, descobrimos que o que nos movimentava era revestido de amor, e isso conforta.
A criança recebe o amor de seus pais, que lhe é dado de graça. Nós também temos essa recíproca. Porém, na maioria das vezes, esquecemos de que o fato de amarmos muito nossos filhos não nos impede de também exigir deles respeito e reverência. Isso também faz parte da atitude de amar.
Parece que nos esquecemos de ler nas letras miúdas do contrato que fizemos com o mundo espiritual que cuidaríamos, protegeríamos e amaríamos os nossos filhos, mas, sobretudo, os conduziríamos com segurança, respeito e confiança. Pois bem: as crianças têm essa expectativa em relação aos adultos que as conduzem, principalmente em relação a seus pais, que sabem o que é bom para elas e não precisam barganhar com seus filhos esse amor que já lhes pertence.
Portanto, os pais podem e devem colocar limites e ensinar para as crianças que a realidade não existe para nos satisfazer, que não se pode ter tudo o que se quer na hora que desejamos, que nem tudo sai conforme o planejado, mas que, apesar disso tudo, estamos ao seu lado. Isso também é amor e deve ser ensinado.
Costumo dizer que ser pai é também saber se tornar desnecessário, para desconforto de muitos que questionam essa afirmação, pois garantem que sua presença é importantíssima para a vida de seus filhos. Eu respondo que sim, existe e sempre existirá a importância dessa relação, mas ajudar na autonomia e no desenvolvimento é uma qualidade da qual não deveríamos abrir mão.
Precisamos trazer à nossa própria consciência que nosso papel como condutores é justamente mostrar a direção a seguir, incentivar, torcer e nos afastar à medida em que os filhos vão crescendo. Trabalhar internamente essas dificuldades é um ato de amor.
Na contramão disso fica o egoísmo de retermos nossos filhos para nós. O grande boicote que fazemos a eles é promover a acomodação de receberem tudo de “mão beijada”, sem esforço e sem sacrifício. Mesmo amando muito, pode-se confundir e inverter esses valores. Dessa forma, as crianças e os jovens não aprendem o que é reconhecimento, não têm a experiência de que aquilo de que dispõem (a roupa da moda, o tênis bonito, a comida, o celular) foi oferecido pelos seu pais, que, muitas vezes, não exigem nada em troca – nem um gesto de carinho.
Desse modo, é lógico que os pais serão necessários ad infinitum, porque atrás dessa abundância de excessos existe também a incoerência de oferecer ao filho tudo aquilo que julgamos que seja bom para ele, talvez sem refletir antes se existe de fato tal necessidade. As coisas oferecidas às crianças deveriam passar por esse crivo. O que adianta comprar o vigésimo carrinho ou a décima boneca se a criança nem brinca com todos aqueles brinquedos que já tem? Isso gera desperdício, o que se atrela a duas outras situações: a falta de reverência e a ingratidão.
Esse excesso, mesmo revestido de carinho, fica desproporcional, inadequado, demasiado. O amor também tem seus tempos e suas medidas. A criança entende isso. Os adultos, nem sempre. Eles desconfiam quando dizemos que um gesto de amor também pode estar contido na palavra “não”. Receiam perder o amor de seus filhos, e isso é um grande engano. Devemos estimular a criança a superar suas dificuldades, e não fazer isso por elas. O amor é também confiança. Precisamos confiar que sabemos o que é melhor para nossos filhos.
E isso tudo fica na memória de nossos filhos. A criança, e depois o jovem, vai se lembrar que seus pais a ensinaram a respeitar e a confiar. Essa atitude dos pais é estruturante no equilíbrio psíquico da criança, pois norteia e dá uma direção segura.
Precisamos de coragem para isso. Coragem não é a ausência do medo, pois educar um filho não é tarefa fácil. Coragem é lançar-se a despeito do medo. Desejo a todos, portanto, coragem com amor.
“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno”
Rubem Alves
José Carlos Machado, pai de quatro filhos, foi médico escolar do Colégio Micael durante oito anos.
No dia 05/05, às 9h, ele dará uma palestra em nossa escola sobre a importância do limite na educação. O encontro, aberto também para pessoas de fora da escola, é voltado para pais do maternal ao 9º ano. Participe. Não é necessário fazer inscrição.
“No currículo Waldorf, os conteúdos exercitam a capacidade de julgamento do jovem”
Uma manhã para compartilhar experiências, esclarecer dúvidas e entender melhor quais são as necessidades e particularidades do jovem no terceiro setênio. Assim foi a primeira edição do fórum O Ensino Médio Waldorf, realizado na escola no dia 02 de dezembro de 2017. Oito professores e cerca de 30 pais e mães de diferentes anos do ensino fundamental e do ensino médio participaram do encontro, iniciado com uma palestra de Mauro Pompeu Porrino, tutor do então12º A e professor de matemática.
Acompanhe a seguir alguns trechos da palestra
“A partir dos 14 anos, o jovem começa a ter um contato mais consciente com sua ‘dimensão de dentro’. Ele ainda não tem o mapa desse mundo interior nem vocabulário suficiente para lidar com as coisas da alma. Trata-se de um momento cativante, mas um pouco amedrontador. O adolescente precisa de adultos que estejam olhando atentamente para ele e nos quais possa confiar. O tutor de classe pode ser uma dessas pessoas.”
“A partir dos 14 anos, o jovem começa a desenvolver a habilidade de avaliar os fatos com mais profundidade e de buscar a causa das coisas. É por isso que no currículo Waldorf todas as disciplinas trazem conteúdos que exercitam a capacidade de julgamento a partir de diferentes pontos de vista. O aluno nunca recebe algo pronto.”
“Nos referimos a ‘ensino médio’ como algo separado dos anos anteriores mais por uma questão formal, de legislação. Na verdade, trabalhamos o processo pedagógico com um grande arco de 12 anos.”
“O 9º ano é uma transição, o gérmen do 3º setênio. É normal que aconteça um certo caos nessa fase. O aluno não tem mais a referência do professor de classe, muitos não sabem se vão continuar ou não na escola nos anos seguintes. A viagem surpresa do 9º ano foi concebida depois de muita reflexão dos professores sobre esse momento em que os jovens não se sentem pertencentes a lugar nenhum. É uma oportunidade para que se sintam acolhidos nesse novo ciclo. E também para que reflitam a respeito de onde vieram, para onde vão. O fator surpresa é uma maneira de mostrar que a qualquer momento podemos ser capazes de parar tudo e fazer uma avaliação do que está acontecendo. Não somos robôs traba-lhando em moto-contínuo.”
“Nossa meta é que o aluno che gue ao 12o ano com o olhar completo do uno, do todo. Que ele perceba a conexão e o sentido das coisas. Que tenha consciência de que o mundo é bom, belo e verdadeiro, tudo ao mesmo tempo.”
Quer saber mais sobre o nosso ensino médio? Inscreva-se no Portas Abertas, que vai acontecer no dia 14/04, das 8h30 às 13h. Basta clicar aqui e preencher o formulário de inscrição.
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A transformação pela arte
Por Katia Geiling
Trazer arte e cultura para as vielas do Jardim Boa Vista. Oferecer às crianças e jovens do bairro a oportunidade de conversar (e de se encantar) com poetas, músicos, fotógrafos, grafiteiros, dançarinos e artistas das mais variadas linguagens que produzem obras de qualidade — e que quase nunca chegam às periferias.
Essa é a proposta do Coletivo Vie La En Close, criado em 2010 na favela do Morumbizinho, comunidade vizinha do Colégio Micael. O principal projeto do grupo é a Vielada Cultural, que no próximo sábado chega à sua 12a edição homenageando Raquel Trindade, uma das grandes artistas da cultura popular brasileira, que faleceu aos 81 anos no último dia 15 (veja programação completa abaixo). A sede do coletivo funciona desde 2015 num espaço cedido pelo Micael, no local onde antes ficava a Creche Nova Esperança.
O poeta Giovani Baffô, cofundador do Vie La En Close, nascido e criado no Morumbizinho, conta que desde pequeno se sentia diferente das outras crianças: gostava de literatura e de músicas que não tocavam nas FMs. Ele acredita que a convivência com uma professora da EMEF Solano Trindade que era mãe de um aluno do Micael tenha contribuído para o despertar de seu interesse pela arte. “A Bernardete ia em casa e me ensinava jogos, me ensinava a fazer tricô, a pintar. Fui acompanhado por ela dos 7 aos 10 anos. Eu não sabia porque era diferente da molecada, mas depois liguei os pontos: era por causa da Bernardete. Fui crescendo com essa onda de arte”, lembra.
Naquela época, a professora Bernardete Sulzbach fazia parte do grupo de pais, educadores e amigos do Colégio Micael que fomentou a criação da ACOMI (Associação Comunitária Micael), organização apoiada pela escola que realiza no bairro um trabalho socioeducativo fundamentado na pedagogia Waldorf.
Sempre que podia, Giovani saía do Jardim Boa Vista para saciar sua sede por cultura. Vivia em bibliotecas e acompanhava a programação de shows gratuitos da cidade. Adorava assistir às peças encenadas no Colégio Micael. “Vi muitas. Foram a base de teatro que eu tenho hoje.” Com o tempo, começou a pensar em formas de trazer arte para o lugar onde nasceu. Em 2000, criou o Invasão Cultural no Boa Vista. As ações foram ganhando corpo e parceiros, muitos deles do próprio bairro.
Em 2016, seis anos após sua fundação, o coletivo Vie La en Close foi um dos 30 contemplados pela 1º Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo. A Vielada Cultural hoje é um marco cultural em São Paulo, atraindo pessoas de outras regiões da cidade e até de outros estados. “O Micael devia participar disso. A gente gostaria de ter um palco do Micafest no meio da comunidade! A Vielada pode ser um passo para a molecada do colégio se misturar lá”, sugere Giovani.
Ao longo do ano, o coletivo também oferece oficinas de diversas linguagens artísticas para os moradores do Boa Vista. “Com elas, as crianças podem se experimentar nas artes, não apenas apreciar”, ressalta a educadora Ana Carolina Laet, integrante do Vie La en Close.
“Depois desses anos todos de trabalho do coletivo, hoje a gente vê na comunidade criança que quer tocar um instrumento, que tem essa gana de ser músico”, conta Tiago Ferraz, integrante do Vie La en Close e ex-funcionário do Micael. Assim como Giovani, Tiago nasceu no Morumbizinho e frequentou as atividades da ACOMI quando criança. “Sou muito grato a tudo o que recebi ali. Hoje sou voluntário e dou aulas de dança de salão na ACOMI”, finaliza.
“Ser pai é também saber se tornar desnecessário”
Por José Carlos Machado, médico escolar
Educar um filho não é tarefa fácil. Mas todos nós recebemos um dia essa incumbência e a exercemos, quando éramos principiantes, da maneira que podíamos, geralmente com força de vontade e, certamente, com boa intenção — que descobrimos depois não serem suficientes. Mesmo assim insistimos, brigamos, erramos e, finalmente, descobrimos que o que nos movimentava era revestido de amor, e isso conforta.
A criança recebe o amor de seus pais, que lhe é dado de graça. Nós também temos essa recíproca. Porém, na maioria das vezes, esquecemos de que o fato de amarmos muito nossos filhos não nos impede de também exigir deles respeito e reverência. Isso também faz parte da atitude de amar.
Parece que nos esquecemos de ler nas letras miúdas do contrato que fizemos com o mundo espiritual que cuidaríamos, protegeríamos e amaríamos os nossos filhos, mas, sobretudo, os conduziríamos com segurança, respeito e confiança. Pois bem: as crianças têm essa expectativa em relação aos adultos que as conduzem, principalmente em relação a seus pais, que sabem o que é bom para elas e não precisam barganhar com seus filhos esse amor que já lhes pertence.
Portanto, os pais podem e devem colocar limites e ensinar para as crianças que a realidade não existe para nos satisfazer, que não se pode ter tudo o que se quer na hora que desejamos, que nem tudo sai conforme o planejado, mas que, apesar disso tudo, estamos ao seu lado. Isso também é amor e deve ser ensinado.
Costumo dizer que ser pai é também saber se tornar desnecessário, para desconforto de muitos que questionam essa afirmação, pois garantem que sua presença é importantíssima para a vida de seus filhos. Eu respondo que sim, existe e sempre existirá a importância dessa relação, mas ajudar na autonomia e no desenvolvimento é uma qualidade da qual não deveríamos abrir mão.
Precisamos trazer à nossa própria consciência que nosso papel como condutores é justamente mostrar a direção a seguir, incentivar, torcer e nos afastar à medida em que os filhos vão crescendo. Trabalhar internamente essas dificuldades é um ato de amor.
Na contramão disso fica o egoísmo de retermos nossos filhos para nós. O grande boicote que fazemos a eles é promover a acomodação de receberem tudo de “mão beijada”, sem esforço e sem sacrifício. Mesmo amando muito, pode-se confundir e inverter esses valores. Dessa forma, as crianças e os jovens não aprendem o que é reconhecimento, não têm a experiência de que aquilo de que dispõem (a roupa da moda, o tênis bonito, a comida, o celular) foi oferecido pelos seu pais, que, muitas vezes, não exigem nada em troca – nem um gesto de carinho.
Desse modo, é lógico que os pais serão necessários ad infinitum, porque atrás dessa abundância de excessos existe também a incoerência de oferecer ao filho tudo aquilo que julgamos que seja bom para ele, talvez sem refletir antes se existe de fato tal necessidade. As coisas oferecidas às crianças deveriam passar por esse crivo. O que adianta comprar o vigésimo carrinho ou a décima boneca se a criança nem brinca com todos aqueles brinquedos que já tem? Isso gera desperdício, o que se atrela a duas outras situações: a falta de reverência e a ingratidão.
Esse excesso, mesmo revestido de carinho, fica desproporcional, inadequado, demasiado. O amor também tem seus tempos e suas medidas. A criança entende isso. Os adultos, nem sempre. Eles desconfiam quando dizemos que um gesto de amor também pode estar contido na palavra “não”. Receiam perder o amor de seus filhos, e isso é um grande engano. Devemos estimular a criança a superar suas dificuldades, e não fazer isso por elas. O amor é também confiança. Precisamos confiar que sabemos o que é melhor para nossos filhos.
E isso tudo fica na memória de nossos filhos. A criança, e depois o jovem, vai se lembrar que seus pais a ensinaram a respeitar e a confiar. Essa atitude dos pais é estruturante no equilíbrio psíquico da criança, pois norteia e dá uma direção segura.
Precisamos de coragem para isso. Coragem não é a ausência do medo, pois educar um filho não é tarefa fácil. Coragem é lançar-se a despeito do medo. Desejo a todos, portanto, coragem com amor.
“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno”
Rubem Alves
José Carlos Machado, pai de quatro filhos, foi médico escolar do Colégio Micael durante oito anos.
No dia 05/05, às 9h, ele dará uma palestra em nossa escola sobre a importância do limite na educação. O encontro, aberto também para pessoas de fora da escola, é voltado para pais do maternal ao 9º ano. Participe. Não é necessário fazer inscrição.